ENTENDA SOBRE A SAÚDE MENTAL DA MULHER
Durante as semanas anteriores deste mês, abordamos sobre a Campanha Nacional do Março Lilás na orientação da prevenção do Câncer do Colo Uterino, mencionamos sobre a Saúde Mental da Mulher, assunto de conclusão da campanha.
Falar de saúde feminina vai muito além das campanhas de prevenção ao câncer de mama ou do colo de útero como já abordamos em outros momentos. A Saúde mental da mulher é um tema cada vez mais discutido que precisa ser abordado com a seriedade que o tema exige. Apesar de os dados indicarem um número quase igual entre homens e mulheres quanto o assunto apresentado, os distúrbios mentais apresentam padrões que indicam uma carga maior para elas.
A diferença entre a saúde mental do homem da mulher, está na condição delas serem mais acessíveis a sofrerem depressão, podendo ter mais probabilidade de acumularem mais de um distúrbio mental ao mesmo tempo. Percebido através de estatísticas dos distúrbios mentais mais comuns como: depressão, ansiedade e sintomas físicos causados por problemas emocionais, estudos apontam que de 1 em cada 3 pessoas que apresentam os distúrbios de fato mais predominante ocorre em mulheres, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), já os homens a maioria com doenças em alcoolismo e comportamento antissocial.
A questão de gênero merece uma análise, porque homens e mulheres contam com poder e controle diferentes sobre fatores socioeconômicos que podem contribuir com o estado mental, como posição social, status e o tratamento dado pela própria sociedade.
Outro distúrbio bem frequente e provocado por fatores sociais tem relação com a alimentação. Uma cobrança exacerbada da mídia e de uma cultura que associa beleza a magreza, ficando propensas a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar.
Não bastassem tantos fatores, a pandemia também é um exemplo de como a carga mental recai de diferentes formas para homens e mulheres. Com a adaptação para o trabalho e o cancelamento das aulas, recaiu sobre elas a maior parte da responsabilidade de cuidar da casa, filhos, das aulas remotas da escola e do próprio trabalho. Um estudo da Organização CARE (Confederação de 12 ONG ativa em mais de 70 países), apontou que 27% das mulheres apontou estar sofrendo com distúrbios mentais, enquanto os homens apenas 10% casados pela pandemia.
De acordo com a palestra da Dr.ª Bruna Moreira Medrado, apesar da complexidade que envolve a saúde mental da mulher e de várias pressões que ainda existem na sociedade, há muitas opções para o tratamento e ajuda para que as mulheres consigam se cuidar psicologicamente, e o primeiro passo é ir até a unidade básica de saúde para buscar o acompanhamento com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, profissionais capacitados através do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família).
Agir de forma preventiva é a melhor forma de cuidar da mente.
Ascom - Assessoria de Comunicação/Prefeitura Municipal.